Queloide é o crescimento anormal de tecido cicatricial que se forma após uma lesão na pele. Embora seja benignos, eles podem causar desconforto estético e, em alguns casos, dor ou coceira, afetando a qualidade de vida de quem os possui.
O tratamento de queloides varia conforme o tipo e a extensão da cicatriz, com opções que vão desde métodos naturais até intervenções médicas especializadas.
O que é um queloide? Definição e características principais
O queloide é um tipo de cicatriz que cresce de forma descontrolada, ultrapassando os limites da lesão original e se estendendo pela pele circundante.
Ele ocorre quando o corpo reage de maneira exagerada ao processo de cicatrização, produzindo uma quantidade excessiva de colágeno.
Esse crescimento exagerado forma um tecido denso e elevado que, diferentemente das cicatrizes normais, pode continuar a crescer com o tempo, mesmo após a cura completa da ferida inicial.
Os queloides apresentam uma coloração que varia entre rosada, vermelha e marrom escura e possuem uma textura endurecida, a qual costuma ser associada a sensações de coceira, ardência ou até dor ao toque.
Diferenças entre queloide e cicatrizes hipertróficas
Embora ambos os tipos de cicatriz possam parecer similares, há distinções importantes entre queloides e cicatrizes hipertróficas.
As cicatrizes hipertróficas também resultam de uma produção excessiva de colágeno, mas diferentemente dos queloides, elas permanecem limitadas à área da lesão original e não invadem o tecido ao redor.
Cicatrizes hipertróficas tendem a reduzir com o tempo, tornando-se mais finas e menos visíveis, enquanto queloides mantêm seu volume e podem até continuar crescendo, mesmo após o término do processo de cicatrização.
Fatores genéticos e predisposição para queloide
A predisposição ao desenvolvimento de queloides possui uma certa base genética. Indivíduos com parentes que também têm tendência a desenvolver queloides apresentam maior risco, principalmente em determinadas etnias, como africanos, asiáticos e descendentes de hispânicos.
Além disso, a idade também influencia, com adolescentes e jovens adultos apresentando maior probabilidade de desenvolver queloides devido à maior produção de colágeno nesse período.
Além da herança genética, a localização e o tipo de lesão também desempenham um papel importante no desenvolvimento de queloides.
Principais áreas do corpo onde queloides são mais comuns
Os queloides podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns em áreas onde a pele é mais tensionada, tais como:
- Ombros;
- Tórax;
- Costas;
- Região dos lóbulos das orelhas;
- Face.
Isso ocorre porque essas regiões estão sujeitas a maior movimentação e tensão, o que pode estimular o crescimento anormal de colágeno durante o processo de cicatrização.
A tensão adicional em uma ferida em cicatrização pode levar à formação de um queloide, em especial se houver predisposição genética.
Métodos de prevenção de quelóides em cicatrizações recentes
A prevenção de queloides é essencial para aqueles com predisposição, em especial em cicatrizações recentes.
Um cuidado fundamental é evitar qualquer tipo de trauma na área afetada, como pressões excessivas, arranhões e fricções.
Além disso, o uso de placas de silicone e curativos de compressão pode ajudar a manter a área protegida e hidratada, reduzindo o estímulo ao crescimento descontrolado do colágeno.
Outra prática preventiva importante é aplicar pomadas cicatrizantes prescritas por médicos, que podem auxiliar no controle da inflamação e no reparo adequado dos tecidos, minimizando o risco de formação de queloides.
Remédios tópicos e naturais para atenuação de queloides
Muitos remédios tópicos e naturais podem ser utilizados para reduzir a aparência de queloides, embora os resultados possam variar.
Géis e cremes com silicone são amplamente recomendados por dermatologistas devido à sua capacidade de hidratar e suavizar o tecido cicatricial.
Além disso, algumas substâncias naturais, como a vitamina E e o óleo de rosa mosqueta, têm propriedades antioxidantes e regeneradoras que podem melhorar a textura e a coloração dos queloides.
É importante notar, contudo, que esses tratamentos têm uma eficácia limitada, sendo mais recomendados para queloides pequenos ou em estágio inicial.
Tratamentos médicos para remoção
Quando os queloides atingem um certo tamanho ou causam desconforto, tratamentos médicos mais invasivos podem ser considerados.
Diversas abordagens são utilizadas para reduzir ou remover queloides, cada uma com suas especificidades e grau de eficácia.
Injeções de corticoides: Como funcionam e sua durabilidade
As injeções de corticoides, como as de triancinolona, são um dos tratamentos mais comuns para queloides.
Elas funcionam reduzindo a produção de colágeno e diminuindo a inflamação, o que leva à redução do volume e da espessura do queloide.
Os corticoides são injetados diretamente na cicatriz em sessões mensais, até que o tecido apresente melhora visível.
No entanto, a durabilidade desse tratamento pode variar, e há risco de recidiva, exigindo que o procedimento seja repetido ao longo do tempo.
Terapia com laser: Tipos e eficiência em queloides
A terapia com laser é outra opção popular para tratar queloides, em especial os mais superficiais. O laser funciona quebrando o excesso de colágeno e promovendo o recondicionamento da pele.
Entre os tipos mais utilizados estão o laser de CO2 e o laser de corante pulsado, que ajudam a melhorar a aparência e reduzir o volume dos queloides.
Apesar de ser uma alternativa eficaz, a terapia com laser geralmente requer múltiplas sessões e pode ser combinada com outros tratamentos para alcançar melhores resultados.
Crioterapia: Como funciona o congelamento de queloides
A crioterapia envolve o uso de nitrogênio líquido para congelar o tecido cicatricial, promovendo a morte das células anormais e a posterior retração do queloide.
Esse método é mais indicado para queloides pequenos, e os resultados podem variar conforme a profundidade do tecido cicatricial.
Sessões repetidas de crioterapia podem ser necessárias, e, em alguns casos, ela é combinada com injeções de corticoides para maximizar os efeitos.
Radioterapia para queloides: Riscos e benefícios
A radioterapia é uma abordagem menos comum, mas eficaz em casos de queloides recorrentes ou extensos.
Ela é aplicada após a remoção cirúrgica do queloide para prevenir o seu reaparecimento, já que atua inibindo a produção de colágeno nas células da cicatriz.
No entanto, a radioterapia traz riscos, pois pode danificar a pele e aumenta o risco de desenvolver câncer, principalmente em tratamentos repetidos.
Por isso, a radioterapia para queloides é uma alternativa reservada para casos extremos e deve ser avaliada com cuidado pelo médico responsável.
Cirurgias para retirada de quelóides: Riscos e cuidados
A remoção cirúrgica de queloides é geralmente o último recurso, indicada apenas quando outros tratamentos falharam, ou o queloide apresenta um tamanho mais elevado.
O procedimento envolve a excisão completa do tecido cicatricial, mas como o próprio processo cirúrgico pode desencadear nova formação de queloides, a cirurgia costuma ser acompanhada de outros tratamentos preventivos, como injeções de corticoides e radioterapia.
Após a remoção, é fundamental adotar cuidados rigorosos para evitar a reincidência, como manter a área protegida e seguir as recomendações médicas para uma cicatrização controlada.
Cuidados após a remoção para evitar o reaparecimento
Após qualquer tratamento de queloide, é essencial adotar cuidados específicos para evitar o reaparecimento da cicatriz.
Aplicação de géis de silicone, uso de curativos de compressão e proteção solar são medidas importantes para evitar estímulos à produção de colágeno.
Em muitos casos, é recomendado também o acompanhamento regular com um dermatologista para avaliar a cicatrização e, se necessário, realizar novos procedimentos para manter o controle sobre a área tratada.
Adotar um estilo de vida que promova a saúde da pele, como se manter hidratado e evitar exposição excessiva ao sol, também é importante para prevenir a formação de novas cicatrizes.
Conte com o cuidado especializado da Skinlaser
Entender como tratar os queloides de maneira eficaz é o primeiro passo para obter resultados satisfatórios e recuperar a confiança na própria pele.
Seja por meio de injeções de corticoides, terapias com laser, crioterapia ou até cirurgias, é essencial que o tratamento seja acompanhado por profissionais especializados, capazes de avaliar e recomendar a melhor opção para cada caso, garantindo não apenas a eficácia, mas também a segurança no procedimento.
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